Brasil, ordem e progresso ou desordem e regresso?

22/09/2015 19:35

Brasil, ordem e progresso ou desordem e regresso?

por: Prof. Anderson Alves

"Nosso cenário politico esta muito frágil muito doente e esta nos causando náuseas, nossa economia esta muito doente e se encontra e estado grave internado no hospital mais próximo do seu pensamento nossa educação por sua vez, amarga a penúltima posição, segundo a Organização para a cooperação e Desenvolvimento Econômico em relação a média de anos que os alunos passam na escola e a porcentagem da população que está cursando ensino superior será o brasil o país do futuro?"
 
Num passado recente, as salas de aula eram o que posso dizer uma verdadeira disciplina, as aulas eram ministradas todos os dias exceto aos domingos e feriados, cantávamos o hino nacional era lindo era perfeito. 
Mau comportamento ou falar mal das pessoas, dos pais, do professor ou do governo, em hipótese alguma. Desrespeitar pai, mãe ou professor, além do castigo e da disciplina rigorosa imposta o educando era educado disciplinado da mais severa das disciplinas, além de punido ainda apanhava para saber que no país do futebol, só é alguém na vida primeiro respeitando pai, mãe e professor e agora pergunto: será assim hoje em dia? Será que temos que apanhar ser punidos, castigados para assim sermos mais humanos?
Na breve historia citada acima, mencionei o respeito e a disciplina que se aplicava aproximadamente cinquenta anos atrás, segundo meus pais, no País que sabia o verdadeiro sentido da ordem e do progresso, fato este que se estenderam por longínquos vinte e um anos, a democracia que nos diziam o que fazer e dizer, dos direitos constitucionais limitados e assim predominou a censura a repressão aos que eram contra o regime militar.
Quando o Senhor Jânio renunciou, por três anos o Senhor João, ou melhor, o Senhor João Goulart tentou, tentou, tentou... Mas, a era que chamavam de “abertura as organizações sociais” (EAOS), onde nós meros estudantes, professores, trabalhadores ganhávamos forças enquanto vivíamos o auge da guerra fria (1945-1991), o medo e a preocupação por parte dos empresários, banqueiros, militares, da igreja e da classe A do nosso País, temiam o socialismo.
Então, foi assim que o senhor Humberto de Alencar, ou melhor, o senhor general Castelo Branco assumiu o poder e com ele, o mesmo legado dos políticos de hoje em dia: prometo mais saúde, educação, moradia, segurança e o maior bem de todos na aquela época cinzenta do nosso País, a promessa da democracia defendida a unhas e dentes. Ao invés disso, ganhamos o que talvez fosse merecido.  Ocorreram vários conflitos com o povo. O governo militar se contrapôs interpondo sua autoridade e intervindo nas atividades dos sindicatos, na supressão das instituições estudantis, ocupando as universidades e decretando prisões injustas, levando muita gente a optar pelo exílio e entre outros assuntos inoportunos no momento.
Depois deste breve passeio pela ditadura militar no Brasil, retornamos aos dias de hoje, onde há trinta e um anos atrás, exigimos, lutamos, sofremos, choramos e rimos, ganhamos o direito de votar e escolher o melhor para nós, (será)? Ganhamos a liberdade de expressão e novamente a ordem e o progresso tornaram nossas esperanças ainda mais vivas, o ruim disso tudo, é que após três décadas não aprendemos absolutamente nada, não sabemos escolher chefes de estados, não sabemos tomar decisões, não sabemos quem somos e o que queremos somos mesquinhos com nós mesmos, não pensamos no País do futuro esquecemo-nos da beleza e do encanto do nosso País. O Brasil de um “sonho intenso, de um raio vívido de amor e de esperança que a terra desce e em teu formoso céu, risonho e límpido que a imagem do Cruzeiro resplandece, pois ele é gigante pela própria natureza És belo, és forte, impávido colosso e o teu futuro espelha essa grandeza...” esquecemo-nos da nossa educação e da educação dos nossos filhos. O OCDE (Organização para a cooperação e Desenvolvimento Econômico) mantém um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente amarga a penúltima posição, à frente somente do México. Como critérios avaliados pela organização estão o desempenho dos alunos no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), a média de anos que os alunos passam na escola e a porcentagem da população que está cursando ensino superior. Como destaques neste ranking aparecem Finlândia, Japão e Suécia os três melhores neste ranking. E você? Acha que a educação no Brasil vai alcançar esse nível algum dia?
Entristece meu coração ver nosso povo bitolado a novas tecnologias num século tão avançado e dependente destas novas tecnologias, nossos livros lotam as estantes das livrarias ninguém quer saber mais de exercitar a mente, apenas os dedos, os olhos e a desatenção ao que não é útil e a cada seis meses no máximo o novo ficou velho, quase que pré-historicamente ultrapassado assim, se renova nosso desejo de consumo desenfreado não pensamos na nossa economia que esta doente e se encontra e estado grave e esta internado no hospital mais próximo do meu pensamento neste momento, ainda bem que temos o convênio, o SUS.
E os nossos governantes, bom, estes vão muito bem obrigado...
Nosso cenário politico esta muito frágil muito doente e esta nos causando náuseas que pioram a cada dia, e nós meros patriotas de todo o coração, marcamos a consulta para dar um basta nesta situação, utilizamos a tecnologia e o que ela oferece, sendo mais especifico as redes sociais marcando a consulta com a pátria que nos pariu e vomitamos pedindo pelo menos uma explicação, basta! Não queremos ser frágeis em nossa liderança chega de ser sedentos embriagados, sejamos a ordem e progresso que meu filho e minha filha quer tanto. Sejamos o Brasil da ordem e do progresso ao invés do Brasil da desordem e do progresso.
At. prof. Anderson Alves
22/09/2015
Pesquisa relacionada:
Citação hino nacional Brasileiro, Composição: Francisco Manuel da Silva / Joaquim Osório Duque Estrada
https://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/em-ranking-da-educacao-com-36-paises-brasil-fica-em-penultimo/
 
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