Desenvolvimento De Pessoas e Os Antigos Princípios.

12/03/2014 12:25

Por: Anderson Alves

O desenvolvimento de pessoas nas organizações é importante para formarmos pessoas mais conscientes com a sociedade, as pessoas ficam mais motivadas e pró-ativas dentro e fora da organização.”

 

Quando falamos das organizações, para ser específico, as organizações do século XVIII e na revolução industrial que se estendeu até o século seguinte, sabemos que estas organizações tinham estruturas e padrões estáveis, as organizações eram feitas para durar para sempre, como se fosse um modelo eterno a ser seguido sem a necessidade de melhoria ou reparos para manter a estabilidade e a lucratividade. Todas as tarefas, cargos e metodologia de trabalho, havia um conjunto de políticas e padrões a serem seguidos, como se o mundo não fosse mudar. Mas se partirmos da história, saberemos que o mundo está em constante mudança, se repararmos nos principais fatores de mudanças na história, veremos que estão totalmente ligadas a novas invenções e influências de pessoas.

Os homens criam ferramentas, as ferramentas criam os homens.” (McLuhan 1997).

Mesmo com todo este padrão e metodologia que foram estabelecidas pelas organizações, pessoas ou para ser mais específico, filósofos e pesquisadores surgiam com novas ideias e teorias administrativas que agregaram para as novas tendências e mudanças nos padrões estabelecidos pelas organizações deste período, como: Adam Smith (Administração Sistêmica) acreditava que procedimentos e processos eram essenciais para atender à demanda dos consumidores. Frederick Taylor (Administração Cientifica) descobriu que métodos científicos determinariam tarefas de produção eficiente. Max Weber (Administração Burocrática) recomendava que os cargos, regras e regulamentos padronizavam o comportamento e autoridade sobre indivíduos para mapear e hierarquizar suas funções. Henry Fayol (Administração Clássica) sabia que era necessário planejar; organizar; comandar; coordenar e controlar. Mas ele adicionou quatorze princípios, sendo, divisão do trabalho; autoridade; disciplina; unidade geral; remuneração; centralização; hierarquia; ordem; equidade; estabilidade e manutenção de pessoas; iniciativa e espírito de equipe. Ele sustentava que a administração era uma profissão e poderia ser ensinada.

Gilbreths, Bernard e Follet (Relações Humanas), visavam entender como o processo psicológico e sociais interagiam com o ambiente de trabalho, enfatizado no relacionamento de pessoas para a satisfação do trabalhador. Os estudiosos começaram reconhecer que a produtividade do trabalhador e o sucesso organizacional são baseados em mais coisas do que em satisfação de necessidades econômicas e sociais a perspectiva revisada é conhecida como comportamento organizacional, essa abordagem estuda e identifica as atividades de administração e promove a eficácia às atividades de administração e promove a eficácia do empregado por meio do entendimento a natureza complexa do individuo, do grupo e do processo organizacional. As teorias continuaram surgindo, dando origem a mais teorias, como, a Teoria da Contingência que foi construída a partir das ideias dos sistemas, a perspectiva contingencial aborda os princípios universais da administração pela afirmação de que uma variedade de fatores que podem afetar o desempenho da organização sejam eles internos ou externos. Teoria da Gestão da Qualidade Total que é muito conhecida por pessoas do ramo dos negócios antigamente como TQM (total quality management). A gestão de qualidade total refere-se extensamente a uma abordagem administrativa integrativa para a satisfação dos consumidores por meio de ampla gama de ferramentas e técnicas destinadas a atingir alta qualidade em bens de serviços. (Chiavenato I. 2011)


fonte:

CHIAVENATO I., gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações; 2ª ed. rio de janeiro 2004

 

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